Dhiogo José Caetano: Paralelo e outras poesias

Fotografia de Isabel Furini
Paralelo

Eu posso mais do que você imagina.
O mal vive em mim...
O bem não sei por onde anda.
Estou leve, livre, feliz...
Envenena-me!

Roubaram de mim!
Mataram o eu que se abrigava em mim...
Ilusões, realidades... Abortaram-me!
Estou cansado, não quero mais viver.

No copo o líquido que liberta.
Entre os dedos a paz a queimar.
O prazer avassalador.
O meu corpo a paira.
Gaya vem me afogar.

Roubaram-me,
Mataram-me,
Estou cansado, não quero mais!

Dhiogo José Caetano

Pouco texto e muita poesia

Palco flutuante no vasto infinito.
A expressão da arte.
Os artistas velejando nas entrelinhas da arte.
A boca em silêncio.
O corpo gritando aos quatro ventos.
A melodia promove a revolução.
Quanta emoção.
Sensações gostosas de doer.
Em lágrimas a alegria canta sem entender.
Os seres afagam na sutileza dos versos.
Os olhos não conseguem ver tudo que se faz vê...
A música entoada adentra os poros, impregnando a carne, o sangue, a alma de amor.
O ar percorre o corpo por completo.
Não sei o que dizer.
Não consigo descrever o que está acontecendo com o meu ser.
Quero sorrir, quero simplesmente viver.
A paz amortece o meu coração.
O amor devora a minha alma.
Tudo se fez novo em mim.
Sou parte desta poesia que tive o prazer de viver.

Dhiogo José Caetano




Borrões

Escrita fina.
Tinta preta.
Mãos negras.
Dedos calejados.
Pequenos borrões.
A tinta está a esgotar-se.
Entre linhas a miragem de palavras.
A caneta está falhando.
A mente está maquinando.
Um desejo de escrever.
Mas, nada é possível fazer.

Dhiogo José Caetano

Quadro de Carlos Zemek

Compreendendo interpretando

Limitações
Linhas
Desafios
Artes
Raízes
Evolução
Textos
Técnicas
Objetivo
Felicidade
Personagens
Emoção
Poesia
Narrativas
Versos
Eu
Mundos
Nós
Interpretação

Crenças
Sonhos
Viver
Sentir
Ver
Amar...

Dhiogo José Caetano



 Dhiogo José Caetano é natural de Uruana, Goiás. Humano, professor, jornalista, graduado em História (UEG), pós-graduado em História do Imaginário e Literatura (FAI) e História Africana e Africanidade (UFG). Iniciou sua jornada nas vias literárias aos 10 anos, sendo premiado no II Concurso de Educação no Trânsito realizado pelo Denatran 2002, Prêmio Nacional Olavo Bilac 2012, Prêmio Nacional Buriti 2012, Prêmio Carlos Drummond de Andrade 2013, recebeu certificado de mérito como uma das personalidades mais influentes do mundo (2014) pela Waldenburg International College (WIC), juntamente com o Conselho Internacional de Arbritagem, Estudos Políticos e Estratégicos (ICHAPS), menção honrosa no II Concurso Literário Justiça e Igualdade Social 2015. A sua expressiva arte foi reconhecida por personalidades mundiais, como Papa Francisco, Rainha Elizabeth II e também pela ONU. Em seus versos, rimas, artigos e poemas o grito dos "bestializados", dos "esquecidos".

Comentários