José Feldman: A POESIA


A poesia é uma nau que embarcamos e navegamos entregues aos devaneios de nossas emoções, percorrendo os mares de alegrias, enfrentando os monstros da dor, mas sabendo, que não importa a tempestade que surgirá, sempre haverá a bonança. É o instante mágico que nos deixamos envolver e nos embriagar nesta calmaria, que lava nossa alma, e nos faz sermos donos de si mesmos.


A poesia é uma paleta nas mãos do pintor. E com a paleta da poesia temos tantas cores, que no encanto de nossa imaginação se materializam e faz com que pintemos o mundo com o pincel de nosso coração, dando a cor que desejamos, transformando pedaços de papel amassados em cadernos de emoções.


Quero pintar todo o mundo,
com a aquarela do amor.
Sendo o carinho fecundo,
a paleta do pintor.



A poesia é um cântaro de água fresca que alivia a nossa sede em todos os momentos que nos sentimos sedentos.

É uma chuva de versos a refrescar nossos corpos suados de preocupações, de angústias, de solidão.

A poesia são nossos olhos, nossa alma, nossa fé.

A poesia é a vida, nossa vida e toda a vida que a natureza nos encanta. A poesia é a dor, é o pranto, é a esperança, é o riso, é a glória, é a morte, é o viver.

A poesia é a lágrima vertida a escorrer lentamente pelo vidro da janela de nosso coração.

A poesia é tudo que queremos ser, pois somos a própria poesia.

A poesia é o bálsamo que nos traz a paz tão sonhada.

José Feldman




Radicado no Paraná. Academia de Letras do Brasil/Paraná, cadeira n.1, presidente estadual; Academia de Letras do Brasil/Seccional Suiça, cadeira n. 145; acadêmico correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni/MG e Academia Formiguense de Letras/MG; Movimento União Cultural, Conselheiro Estadual do PR. Medalhas de Mérito Litero-Cultural Euclides da Cunha e, Heitor Stockler de França. Editor do Almanaque Chuva de Versos.

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