Dia da Dança: Poemas de Rosani Abou Adal e Marílis de Assis

 





Dança Invisível
Rosani Abou Adal

Dançar com o invisível,
sapatear com o imaginário.
Compasso doze por oito,
tempo forte embala
os movimentos ritmados.
Pés e mãos entrelaçados,
voam em busca do inatingível,
bailam como uma andorinha,
acompanham a melodia,
voam livres no espaço cênico.
Movimento, tempo e espaço
em harmonia com a metereologia
do tempo e do corpo.
Dança, em homenagem a Osíris,
para encantar o ventre,
clássica ou moderna,
eleva o corpo ao mundo das pureza.

Imagem gerada pela IA do Bing


Samba de Oyá
Marílis de Assis

Caem os primeiros pingos de chuva
Melodia de água
Os relâmpagos ditam o ritmo ancestral
Música sagrada riscam os relâmpagos no céu
A água chama o ar
E no Barravento começo a girar
No Batuque Sagrado som de tempestade
A Guerreira vem bailar
O corpo arrepia
Vento aqui
Vento acolá
Meu samba é pra Oyá.
Imagem gerada pela IA do Bing




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