Páscoa Judaica - Poema de Daniel Mauricio

 

Na páscoa judaica

Celebra-se a libertação do povo hebreu

Que no Egito foram escravizados

Fato este que há 3.500 anos aconteceu.

As palavras de Moisés não convenceram

Necessitando das dez pragas

Sobre os egípcios sobrevir.

Só assim depois de tantos sofrimentos

Que o Faraó ordenou o povo hebreu a sair.

Às pressas saíram carregando

Os pertences que podiam levar

Nem o pão e nem o vinho

Tiveram o tempo necessário para fermentar.

É por isso que até hoje 

Na celebração se come

O matsá que é o pão fininho e sem fermento

E o vinho fermentado também não pode ser 

O zeroá que é um pedaço de osso com carne tostada

Que o sacrifício está a representar

O maror que é a raiz ou folha amarga

Também não pode faltar.

Pode também ser servido

O charósset que é uma pasta com mistura de uvas e nozes

E água salgada simbolizando as lágrimas derramadas

Que é usada para as batatas cozinhar.

Mas também o beitzá deve ser comido

Que nada mais é do que ovo cozido

Que a esperança está a simbolizar.

A noite de início da páscoa

Dá-se o nome de Sêder

Onde a leitura do Hagadá é feita

Para que a história da libertação

Possa de geração a geração perpetuar.

Depois de anos de escravatura

No mês de Nissan a liberdade surgiu

Mas diante do Mar Vermelho

O povo temeroso quase sucumbiu

Coube a Moisés o toque do cajado

E as águas se abriram em muros

Para que o povo passasse seguro

E assistissem de longe e com júbilos

Os seus opressores entre as águas sumir.


Daniel Mauricio

Imagem gerada pela IA do Bing



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