A poesia é uma nau que embarcamos e navegamos entregues aos devaneios de nossas emoções, percorrendo os mares de alegrias, enfrentando os monstros da dor, mas sabendo, que não importa a tempestade que surgirá, sempre haverá a bonança. É o instante mágico que nos deixamos envolver e nos embriagar nesta calmaria, que lava nossa alma, e nos faz sermos donos de si mesmos.
A
poesia é uma paleta nas mãos do pintor. E com a paleta da poesia
temos tantas cores, que no encanto de nossa imaginação se
materializam e faz com que pintemos o mundo com o pincel de nosso
coração, dando a cor que desejamos, transformando pedaços de papel
amassados em cadernos de emoções.
Quero
pintar todo o mundo,
com
a aquarela do amor.
Sendo
o carinho fecundo,
a
paleta do pintor.
A
poesia é um cântaro de água fresca que alivia a nossa sede em
todos os momentos que nos sentimos sedentos.
É
uma chuva de versos a refrescar nossos corpos suados de preocupações,
de angústias, de solidão.
A
poesia são nossos olhos, nossa alma, nossa fé.
A
poesia é a vida, nossa vida e toda a vida que a natureza nos
encanta. A poesia é a dor, é o pranto, é a esperança, é o riso,
é a glória, é a morte, é o viver.
A
poesia é a lágrima vertida a escorrer lentamente pelo vidro da
janela de nosso coração.
A
poesia é tudo que queremos ser, pois somos a própria poesia.
A
poesia é o bálsamo que nos traz a paz tão sonhada.
José
Feldman
Radicado
no Paraná. Academia de Letras do Brasil/Paraná, cadeira n.1,
presidente estadual; Academia de Letras do Brasil/Seccional Suiça,
cadeira n. 145; acadêmico correspondente da Academia de Letras de
Teófilo Otoni/MG e Academia Formiguense de Letras/MG; Movimento
União Cultural, Conselheiro Estadual do PR. Medalhas de Mérito
Litero-Cultural Euclides da Cunha e, Heitor Stockler de França.
Editor do Almanaque Chuva de Versos.
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