o poeta reflete sobre a vida
concentra-se nos movimentos da caneta
o poeta compreende a estratagema da caneta
:
a caneta faz piruetas
mímicas
acrobacia
dança
ziguezagueia
espia
(qual astuta serpente)
e por fim escreve a poesia
que o poeta guardava no laboratório de alquimia
localizado no portal da mente subconsciente
Isabel Furini
Olá Isabel,
ResponderExcluirGostei muito do seu poema e da proposta do concurso "Poetisar o mundo". Estou neste barco!
Deu vontade de responder pra você em poesia…
Um abraço brasileiro aqui da Áustria…
6/11/15
resposta "A caneta do poeta"
Caneta,
menina dos olhos
do poeta,
depara-se com a nuvem
alva do papel.
Gaivota liberta
paira no ar
ante o bote da inspiração
mergulha
lança-se na nuvem
da emoção.
A tinta escorre
da caneta do poeta
palavras fluem
como um rio
caudaloso e sutil
rumo
ao mundo mar
onde agora mergulham,
sem ar...
Paula Lang Pierri Lattouf
Pó - 6/11/15
www.po-e-ti-sar.tumblr.com.br
Obrigada, Paula Lang Pierri Lattouf. Adorei o seu poema. Daremos destaque na próxima edição. Abraços.
ExcluirPensar no serpentear da caneta... Substantivo feminino e formato fálico...
ResponderExcluirBelo metapoema Isabel!
Parabéns!
Professor Robson Lima