Da pintura à fotografia: Reflexões
A pintura surgiu na pré-história, como forma de representar cenas do cotidiano. Durante a história da arte a pintura sofreu grandes transformações, sua função era de registrar um acontecimento. No período paleolítico a pintura era utilizada para retratar cenas do cotidiano; já no período medieval a representação pictórica era utilizada como um recurso pedagógico de linguagem sequencial, visto que grande parte da população não sabia ler e escrever, sendo utilizada como um veículo para ensinar o cristianismo, contando os acontecimentos religiosos.
A pintura é uma linguagem visual que conta uma história, pois além de expressão, revela valores e símbolos de uma determinada cultura e momento histórico. Com o surgimento da fotografia no século XIX a pintura não tem mais a função de representar a extrema realidade das coisas, visto que a câmera fotográfica é um mecanismo que registra um momento, de forma rápida, realista e proporciona a reprodução de uma única imagem.
Desta forma a pintura não perdeu seu estatuto, mas sofreu grandes transformações, visto que o renascimento foi o ápice do realismo, e logo após esse período a representação foi sofrendo modificações até chegar às vanguardas modernistas em que a forma foi ficando simplificada, e um dos fatores que contribuiu foi o advento da fotografia na era industrial – visto que o imediatismo passou a ser algo eficiente na vida do ser humano.
A importância de ensinar a passagem da pintura para fotografia como representação e transição de valores de determinada cultura, através do uso da imagem como linguagem visual no processo de ensino aprendizagem é importante por apresentar signos visuais, e proporcionar a leitura não verbal.
A concepção da aprendizagem significativa de David Ausubel aborda que aprender significativamente é ampliar ideias já existentes, partindo daquilo que o aluno já conhece.
No curso de extensão “Da Pintura à Fotografia: reflexões” aplicado na Universidade Estadual do Paraná Campus de Curitiba I - EMBAP foram utilizadas a teoria de Ausubel e a Abordagem Triangular da arte-educadora Ana Mae Barbosa que é uma proposta metodológica que abrange a contextualização histórica, o fazer artístico e a análise de obra. A utilização da pintura e da fotografia enquanto técnica em sala de aula possibilita ao aluno reconhecer como uma linguagem visual documental e artística; sendo esta uma ponte para o conhecimento.
Durante o curso, identificamos e analisamos obras de artistas paranaenses, a fim de ampliar o repertório no que diz respeito à produção artística local e regional; apresentamos a história da fotografia e processo de produção da imagem fotográfica e procuramos estimular diferentes formas de olhar por meio da mediação, para estimular a participação dos alunos, visto que a imagem é vista como parte integrante da significação, o aluno lê as palavras, mas também atribui sentido com as figuras, assim a leitura passa a ser expressiva.
Imagens das atividades aplicadas no curso:
Fig. 01 Atividade referente à primeira aula sobre as calçadas curitibanas estilizadas: Construção de um mosaico português, feito com recortes de papeis. – Rafaella Shizuko Uada
Fig. 02 Atividade referente à segunda aula: Releitura da obra “Vaso com quatorze girassóis” de Vincent Van Gogh feito com pigmentos naturais - Barbara Fiippini.
REFERÊNCIAS
MOREIRA, Marco Antônio. A teoria da aprendizagem significativa de Ausubel. In: Teorias de aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.
Rafaella Shizuko Uada
Data de Nascimento: 17/06/1994.
E-mail: rafinhaed@hotmail.com
Concluindo o 8º período da graduação em Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Estadual do Paraná /UNESPAR. Campus de Curitiba I - Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Participo do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid).
Experiência: Mediadora no Museu Oscar Niemeyer e Pesquisa e documentação no Museu de Arte Contemporânea. Lecionou o curso de extensão “Da Pintura à Fotografia: reflexões” na Escola de Música e Belas Artes do Paraná – UNESPAR.
Thalyne Ramos Dacal
Data de Nascimento: 24/09/1994.
E-mail: thalyneramos@yahoo.com.br
Concluindo o 8º período da graduação em Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Estadual do Paraná /UNESPAR. Campus de Curitiba l – Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Participo do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid).
Experiência: Medidora no Museu Oscar Niemeyer. Lecionou o curso de extensão “Da Pintura à Fotografia: reflexões” na Escola de Música e Belas Artes do Paraná – UNESPAR.
A pintura surgiu na pré-história, como forma de representar cenas do cotidiano. Durante a história da arte a pintura sofreu grandes transformações, sua função era de registrar um acontecimento. No período paleolítico a pintura era utilizada para retratar cenas do cotidiano; já no período medieval a representação pictórica era utilizada como um recurso pedagógico de linguagem sequencial, visto que grande parte da população não sabia ler e escrever, sendo utilizada como um veículo para ensinar o cristianismo, contando os acontecimentos religiosos.
A pintura é uma linguagem visual que conta uma história, pois além de expressão, revela valores e símbolos de uma determinada cultura e momento histórico. Com o surgimento da fotografia no século XIX a pintura não tem mais a função de representar a extrema realidade das coisas, visto que a câmera fotográfica é um mecanismo que registra um momento, de forma rápida, realista e proporciona a reprodução de uma única imagem.
Desta forma a pintura não perdeu seu estatuto, mas sofreu grandes transformações, visto que o renascimento foi o ápice do realismo, e logo após esse período a representação foi sofrendo modificações até chegar às vanguardas modernistas em que a forma foi ficando simplificada, e um dos fatores que contribuiu foi o advento da fotografia na era industrial – visto que o imediatismo passou a ser algo eficiente na vida do ser humano.
A importância de ensinar a passagem da pintura para fotografia como representação e transição de valores de determinada cultura, através do uso da imagem como linguagem visual no processo de ensino aprendizagem é importante por apresentar signos visuais, e proporcionar a leitura não verbal.
A concepção da aprendizagem significativa de David Ausubel aborda que aprender significativamente é ampliar ideias já existentes, partindo daquilo que o aluno já conhece.
No curso de extensão “Da Pintura à Fotografia: reflexões” aplicado na Universidade Estadual do Paraná Campus de Curitiba I - EMBAP foram utilizadas a teoria de Ausubel e a Abordagem Triangular da arte-educadora Ana Mae Barbosa que é uma proposta metodológica que abrange a contextualização histórica, o fazer artístico e a análise de obra. A utilização da pintura e da fotografia enquanto técnica em sala de aula possibilita ao aluno reconhecer como uma linguagem visual documental e artística; sendo esta uma ponte para o conhecimento.
Durante o curso, identificamos e analisamos obras de artistas paranaenses, a fim de ampliar o repertório no que diz respeito à produção artística local e regional; apresentamos a história da fotografia e processo de produção da imagem fotográfica e procuramos estimular diferentes formas de olhar por meio da mediação, para estimular a participação dos alunos, visto que a imagem é vista como parte integrante da significação, o aluno lê as palavras, mas também atribui sentido com as figuras, assim a leitura passa a ser expressiva.
Imagens das atividades aplicadas no curso:
Fig. 01 Atividade referente à primeira aula sobre as calçadas curitibanas estilizadas: Construção de um mosaico português, feito com recortes de papeis. – Rafaella Shizuko Uada
Fig. 02 Atividade referente à segunda aula: Releitura da obra “Vaso com quatorze girassóis” de Vincent Van Gogh feito com pigmentos naturais - Barbara Fiippini.
REFERÊNCIAS
MOREIRA, Marco Antônio. A teoria da aprendizagem significativa de Ausubel. In: Teorias de aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.
Rafaella Shizuko Uada |
Data de Nascimento: 17/06/1994.
E-mail: rafinhaed@hotmail.com
Concluindo o 8º período da graduação em Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Estadual do Paraná /UNESPAR. Campus de Curitiba I - Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Participo do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid).
Experiência: Mediadora no Museu Oscar Niemeyer e Pesquisa e documentação no Museu de Arte Contemporânea. Lecionou o curso de extensão “Da Pintura à Fotografia: reflexões” na Escola de Música e Belas Artes do Paraná – UNESPAR.
Thalyne Ramos Dacal |
Data de Nascimento: 24/09/1994.
E-mail: thalyneramos@yahoo.com.br
Concluindo o 8º período da graduação em Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Estadual do Paraná /UNESPAR. Campus de Curitiba l – Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Participo do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid).
Experiência: Medidora no Museu Oscar Niemeyer. Lecionou o curso de extensão “Da Pintura à Fotografia: reflexões” na Escola de Música e Belas Artes do Paraná – UNESPAR.
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