No dia 21 de novembro de 2014, durante o Festival Internacional de Literatura de Curitiba, Litercultura, ocorreu o lançamento do meu primeiro livro de poemas, intitulado Wintervalo. Após ministrar uma palestra sobre a semiologia aplicada à literatura paranaense, declamei alguns poemas do livro e dei por inaugurado o sempre inacabado primeiro livro de poemas da minha vida:
sindro-me
primeiro livro
ponto
livro-me
LIMA, Robson. Wintervalo, p. 127
A Feira da Baronesa, cada vez mais consolidada como a maior feira de arte e cultura de Curitiba, que ocorreu nos dias 21 e 22 de novembro de 2015, selecionou o Wintervalo, dentre obras de todo o país, para figurar dentre suas muitas e incríveis obras. Esta feira marcou o aniversário de 01 ano do lançamento do meu livro de poemas.
Este livro, lapidado cuidadosamente, após a incineração de mais de 5.000 poemas pueris e adolescentes que foram degraus para o meu amadurecimento poético e exercício para a direção do meu traço, marca o fazer poético de um crítico de poesia.
Parece contraditório que um crítico de poemas dê a cara a bater escrevendo poesia. Por isso no tear da tessitura de cada poema há o chato do crítico resmungando no ouvido do poeta, a fim de construir uma obra que vale a pena ser lida e relida. O livro convida cada leitor a fazer Wintervalo para sorver palavras em puro pelo. Palavras que não são enamoradas, mas amantes, menos: ficantes, reconheço, sem telefone ou endereço.
Cada poema exige um espaço para a reflexão. O leitor que lê algum poema do Wintervalo apenas uma vez e vira a página, pode ter certeza que não o compreendeu. Literatura só existe a partir da segunda leitura. Cada poema exige um olhar atento para descobrir seus mistérios, desnudar seus segredos e tudo o que se cinta-liga. Esta liga, sinta o que sentir, pinta e cede em lençóis de seda ou grama; na sarjeta da sorte ou na calçada da fama.
Na capa, o livro traz uma foto inédita da Praça Tiradentes, durante nevasca de 1975. É a Curitiba “Branca de Neve” convidando o leitor a fazer Wintervalo para o verso. A seguir, a opinião de uma grande amiga, poeta, compositora e cantora, Estrela Ruiz Leminski, sobre a obra:
“O Robson é um poeta que me abordou de forma poética, no sentido mais essencial da poesia: instigante, sensível,inventivo e incomum. Me convidou a conhecer a sua poesia aos poucos, me deixou espaço para decidir como ler e quando ler. Pode ser apenas intuição, mas algo nele sabe que a sua poesia tem esse dom de fisgar: quando você menos espera está relendo e dividindo com os amigos. O jogo de linguagem não é banal, o humor e a beleza estão entranhados onde também tem dor.
Não sou uma teórica da literatura, amo a poesia e uso apenas o meu “gostômetro”. E o meu só quer saber de ter a obra dele em mãos para poder guardar, para ter ciúme de emprestar, que é o que a gente faz com esses objetos afetivos que a gente chama de livro.” Estrela Ruiz Leminski
No mais, cada leitor que aceite o desafio de ser fisgado pelos versos vitrais de Wintervalo e, assim como Estrela Leminski, leia, releia e divida com os amigos. A seguir compartilho um vídeo gravado durante o Litercultura, no qual declamo alguns poemas.
https://www.youtube.com/watch?v=grTf51p7s7E
Um abraço poético a todos!
Robson Lima
O Professor Robson Lima é curitibano, nascido no bairro da Água Verde. É professor de Língua Portuguesa, Literatura, Leitura de Múltiplas Linguagens e um estudioso da poesia paranaense. Autor de livros didáticos, também é Consultor Educacional e Assessor Pedagógico nas áreas de Linguagens e Comunicação, ministrando palestras em todo o território nacional. Poeta, músico, declamador, ator e transador de palavras, Robson Lima é um amante dos versos, artes e artemanhas. Autor dos livros Wintervalo (poesia) e Leitura em Movimento: da letra ao letramento. (livro que versa a respeito do aprofundamento da leitura).
O livro Wintervalo está à venda no Café Livraria do Solar do Rosário e na lojinha do Bar do Alemão.
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livro-me
LIMA, Robson. Wintervalo, p. 127
A Feira da Baronesa, cada vez mais consolidada como a maior feira de arte e cultura de Curitiba, que ocorreu nos dias 21 e 22 de novembro de 2015, selecionou o Wintervalo, dentre obras de todo o país, para figurar dentre suas muitas e incríveis obras. Esta feira marcou o aniversário de 01 ano do lançamento do meu livro de poemas.
Este livro, lapidado cuidadosamente, após a incineração de mais de 5.000 poemas pueris e adolescentes que foram degraus para o meu amadurecimento poético e exercício para a direção do meu traço, marca o fazer poético de um crítico de poesia.
Parece contraditório que um crítico de poemas dê a cara a bater escrevendo poesia. Por isso no tear da tessitura de cada poema há o chato do crítico resmungando no ouvido do poeta, a fim de construir uma obra que vale a pena ser lida e relida. O livro convida cada leitor a fazer Wintervalo para sorver palavras em puro pelo. Palavras que não são enamoradas, mas amantes, menos: ficantes, reconheço, sem telefone ou endereço.
Cada poema exige um espaço para a reflexão. O leitor que lê algum poema do Wintervalo apenas uma vez e vira a página, pode ter certeza que não o compreendeu. Literatura só existe a partir da segunda leitura. Cada poema exige um olhar atento para descobrir seus mistérios, desnudar seus segredos e tudo o que se cinta-liga. Esta liga, sinta o que sentir, pinta e cede em lençóis de seda ou grama; na sarjeta da sorte ou na calçada da fama.
Na capa, o livro traz uma foto inédita da Praça Tiradentes, durante nevasca de 1975. É a Curitiba “Branca de Neve” convidando o leitor a fazer Wintervalo para o verso. A seguir, a opinião de uma grande amiga, poeta, compositora e cantora, Estrela Ruiz Leminski, sobre a obra:
“O Robson é um poeta que me abordou de forma poética, no sentido mais essencial da poesia: instigante, sensível,inventivo e incomum. Me convidou a conhecer a sua poesia aos poucos, me deixou espaço para decidir como ler e quando ler. Pode ser apenas intuição, mas algo nele sabe que a sua poesia tem esse dom de fisgar: quando você menos espera está relendo e dividindo com os amigos. O jogo de linguagem não é banal, o humor e a beleza estão entranhados onde também tem dor.
Não sou uma teórica da literatura, amo a poesia e uso apenas o meu “gostômetro”. E o meu só quer saber de ter a obra dele em mãos para poder guardar, para ter ciúme de emprestar, que é o que a gente faz com esses objetos afetivos que a gente chama de livro.” Estrela Ruiz Leminski
No mais, cada leitor que aceite o desafio de ser fisgado pelos versos vitrais de Wintervalo e, assim como Estrela Leminski, leia, releia e divida com os amigos. A seguir compartilho um vídeo gravado durante o Litercultura, no qual declamo alguns poemas.
https://www.youtube.com/watch?v=grTf51p7s7E
Um abraço poético a todos!
Robson Lima
O Professor Robson Lima é curitibano, nascido no bairro da Água Verde. É professor de Língua Portuguesa, Literatura, Leitura de Múltiplas Linguagens e um estudioso da poesia paranaense. Autor de livros didáticos, também é Consultor Educacional e Assessor Pedagógico nas áreas de Linguagens e Comunicação, ministrando palestras em todo o território nacional. Poeta, músico, declamador, ator e transador de palavras, Robson Lima é um amante dos versos, artes e artemanhas. Autor dos livros Wintervalo (poesia) e Leitura em Movimento: da letra ao letramento. (livro que versa a respeito do aprofundamento da leitura).
O livro Wintervalo está à venda no Café Livraria do Solar do Rosário e na lojinha do Bar do Alemão.
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