A Páscoa celebra a ressurreição de Jesus Cristo - e a ressurreição e renovação da vida humana.
A Páscoa têm implícita a sabedoria dos ciclos humanos, da alegria e da tristeza, da morte e da renovação, do amor e do perdão.
A Revista Carlos Zemek de Arte e Cultura deseja a todos uma FELIZ PÁSCOA!!!
O VERBO DA PÁSCOA
por Isabel Furini
desceu aos infernos
e viu
gravados nas rochas
fatos do passado
erros e horrores cinzelados
nas pedras do egoísmo
viu ninhos de ratos
viu ninhos de cobras
muitos pensamentos soltos ao acaso
e viu a sua vida como um longo rio
barcos de rancores
navegavam sobre as águas
e havia tristeza
e havia esperança
e percebeu os monstros
sempre escondidos em pequenas barcas
e cada lembrança
sacodia o corpo
sacodia a alma
coração quebrado
sem um canto a alma
e a dor sem limites de fazer escolhas
a culpa e a mágoa
vogando nas águas
e o arrependimento
ao ver o seu barco triste e encalhado
e chegou a PÁSCOA
e viu que seu barco
muito suavemente era empurrado
pelo vento ameno do amanhecer
e entendeu na carne
o significado e o poder de um verbo
que ano após ano é conjugado
pelos seres honestos que tiram a máscara
e entendem
que só Deus é perfeito
enquanto o homem só pode dizer:
eu renasço
tu renasces
ele/ela renasce
nós renascemos
vós renasceis
eles/elas renascem
Poema de Isabel Furini
A Páscoa têm implícita a sabedoria dos ciclos humanos, da alegria e da tristeza, da morte e da renovação, do amor e do perdão.
A Revista Carlos Zemek de Arte e Cultura deseja a todos uma FELIZ PÁSCOA!!!
Obra de Rafael - Releitura de Neiva Passuello |
por Isabel Furini
desceu aos infernos
e viu
gravados nas rochas
fatos do passado
erros e horrores cinzelados
nas pedras do egoísmo
viu ninhos de ratos
viu ninhos de cobras
muitos pensamentos soltos ao acaso
e viu a sua vida como um longo rio
barcos de rancores
navegavam sobre as águas
e havia tristeza
e havia esperança
e percebeu os monstros
sempre escondidos em pequenas barcas
e cada lembrança
sacodia o corpo
sacodia a alma
coração quebrado
sem um canto a alma
e a dor sem limites de fazer escolhas
a culpa e a mágoa
vogando nas águas
e o arrependimento
ao ver o seu barco triste e encalhado
e chegou a PÁSCOA
e viu que seu barco
muito suavemente era empurrado
pelo vento ameno do amanhecer
e entendeu na carne
o significado e o poder de um verbo
que ano após ano é conjugado
pelos seres honestos que tiram a máscara
e entendem
que só Deus é perfeito
enquanto o homem só pode dizer:
eu renasço
tu renasces
ele/ela renasce
nós renascemos
vós renasceis
eles/elas renascem
Poema de Isabel Furini
Belíssimo belíssima Páscoa a vcs tb.
ResponderExcluirBelíssimo belíssima Páscoa a vcs tb.
ResponderExcluirUm verbo, um presente. Deixo meu obrigada!
ResponderExcluirMuito obrigada, Marília L. Paixão. Agradeço também as palavras carinhosas da poetisa Pepita de Oliveira.
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