semear
(palavras como sementes em bico de pássaros)
QUANDO “SEMEAR” SE SOLIDIFICOU E VIROU LIVRO
Propor-se escrever um livro deste, esperar a compreensão dos demais e nele enxergar o que a proposta conduz, é resignar-se com o destino e esperar o sucesso ou o fracasso de ambos, autor e obra, o que não seria tão injusto, pois sempre acreditei no equilíbrio da existência: CERTO E ERRADO (em plena sabedoria do ensinar).
Caminhei por muitos sonhos e soube com conhecimento de causa demarcar o caminho com pedaços de pão (mesmo sabendo que outros pássaros viriam comê-los); eu me doei até quando já nem tinha mais o que doar; me espalhei até quando os espaços ficaram reduzidos aos tantos querer; me alinhei até quando a reta ficou tão plena que invejou outras tangidas curvas; me sacrifiquei até quando nada mais havia, para ser barreira; eu me aconcheguei até quando dois se materializaram um; me controlei até quando o descontrole reclamou de minha persistência e me solidifiquei até quando todo gasoso evaporou-se e se transformou em nuvens de algodão doce.
Osmarosman Aedo - Foto de Decio Romano |
Até sentei na Praça dos Veteranos para tomar açaí com linhaça e me predispus deitar no mesmo travesseiro que o cosmos, para repensar em todas as palavras que o universo em todo seu contentamento, não havia entendido.
E assim, como um dia “EPITÁFIO (o livro dos vivos)”, nasceu SEMEAR (palavras, como sementes em bico de pássaros), que veio para contaminar o planeta com uma doença qual, espero, nunca encontrem a cura: A Proliferação da Palavras.
Osmarosman Aedo (IWA)
Poeta del Mundo
Nada mais enriquecedor que encontrar amigos empunhados de compreensão para colaborar com a expansão da arte neste planeta. Melhor ainda quando estes amigos também talentosos, nos enxergam com olhos do amanhã e nos propõem (como à mim), empenho para distribuirmos arte pelos meios aos quais hoje, somos preferenciados a propagar nossos trabalhos. Obrigado A Isabel Furini e Carlos Zemke pela oportunidade dada ao livro SEMEAR.
ResponderExcluirAs palavras que fogem pelas janelas da alma de Osmar, são provocantes aves que alçam infinitos voos para mergulharem insinuantes, até as profundezas inatingíveis de pudicos e inconfessáveis sonhos de liberdade!
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