Poemas de Isabel Furini que foram interpretados no Recital Poético da 36a Semana Literária SESC & XV Feira do Livro Editora UFPR.
Os poemas em idioma espanhol foram interpretados por Isabel Furini. Os poemas de Isabel em idioma português foram lidos por Amauri Nogueira e Arriete Rangel de Abreu.
EL GRITO
Yo conozco una calle
que se alarga y se aleja.
Una calle desierta,
con ventanas cerradas,
donde tu amor murió
y el recuerdo se agranda.
Tu amor se tornó viento,
huyó al anochecer
recorrió las ciudades
y se fue a esconder
en una cueva oscura
de una montaña olvidada.
Un grito dio mi alma
solitaria y antigua...
Un grito silencioso,
sin bemoles, sin rima...
Fue un grito de angustia
desesperado y triste.
Agonizante grito,
que estremeció la penumbra.
Isabel Furini
***
O VINHEDO
Oscila o pêndulo do passado entre cachos de uvas e cantos.
O som da concertina sacode a casa,
a avó viaja até o velho povoado
contemplando as fotografias desbotadas do álbum.
Do manto das lembranças colhe risos,
beijos, abraços,
o gosto das uvas e o Sol italiano.
Esse poema de Isabel Furini recebeu o 3º Lugar no Concurso da Universidade Federal Fluminense - Niterói/Rj, 2011.
RESPIRAÇÃO
As guelras do tempo
Respiram,
transpiram
infinitos sonhos
e os relógios moles já nada registram
e em seu descontrole
derretem (derretem e choram)
choram as tristezas de todos os homens.
Esse poema do livro "Os Relógios de Dalí" de Isabel Furini.
HORIZONTE
revolotean los pájaros del sueño
bailan las imágenes
sobre los párpados cansados
abren sus corolas
las flores de los jardines
perfilados
en la línea del horizonte
sobre las altas montañas
e inundan el alma de esperanza.
Isabel Furini
O POETA
Sonha com poemas
e acorda na noite,
escrevendo com os dedos
versos no ar.
Adora
navegar sobre ondas de folhas em branco,
velejar nos cadernos novos,
pular sobre areias de palavras,
correr na praia procurando o Verbo.
Livros, cadernos, papéis e mais papéis...
Continua a lutar com ondas indomáveis,
organiza os termos,
mas só ancora no oceano dos sentimentos.
Nesse instante,
o poeta compreende o poder do caos primordial.
(Esse poema de Isabel Furini recebeu 1º lugar no Concurso de Poesia de São José dos Pinhais, PR, em 2002. E foi escolhido para o Projeto Leitura no Metrô de Belo Horizonte (MG)
EXPRESIVIDAD
Flores en las manos
en el alma
y en el músculo cardíaco
flores en la superficie
del espejo
de la vida
flores
bajo el Sol del medio día
y en las horas de oscuridad
flores
para decir: “yo te amo"
y flores
para pedir perdón.
Isabel Furini
El LIBRO DE LA VIDA
Son barcos azules
o abanicos para las noches de verano?
son brazos del tiempo?
son brújulas de la civilización?
son cometas del firmamento?
son libros antiguos?
son portales de mundos paralelos
o son tótems dibujados en laberintos de silencios?
En el libro de la Vida
los relojes de Dalí son truncadas páginas
de tiempos venideros
y rugen en el silencioso escenario
de los sueños futuros
alterando las dimensiones del espacio-tiempo.
Isabel Furini
Isabel Furini é escritora, poeta, palestrante e educadora. Autora de 35 livros, entre eles, “Os Corvos de Van Gogh” (poemas) Editora Instituto Memória, Curitiba, 2013 e “,,, e outros silêncios”. Participou de Antologias poéticas em Portugal, Argentina e Chile. É membro da Academia de Letras do Brasil/Paraná. Foi nomeada Consulesa da Academia Poética Brasileira; recebeu Comenda Ordem de Figueiró e Embaixadora Internacional e Imortal da Poesia pela Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura do Brasil, em 2015; Embaixadora da Palavra pela Fundação Cesar Egido Serrano (Espanha). Recebeu 1º Lugar no Concurso da Coninter, em Portugal, 2015; 1º Lugar Concurso da Academia Campolarguense de Poesia/PR, 2013; 1º Lugar Concurso da Academia de Letras Itapemense, SC, 2010; 1° Lugar no Concurso Internacional Missões/RS, 2005; 1° Lugar no Conc. Est. de Poesia de São José dos Pinhais/ PR, 2002; 2º Lugar: Concurso da revista Katharsis da Espanha, 2009, e 10 Menções Honrosas.
Os poemas em idioma espanhol foram interpretados por Isabel Furini. Os poemas de Isabel em idioma português foram lidos por Amauri Nogueira e Arriete Rangel de Abreu.
EL GRITO
Yo conozco una calle
que se alarga y se aleja.
Una calle desierta,
con ventanas cerradas,
donde tu amor murió
y el recuerdo se agranda.
Tu amor se tornó viento,
huyó al anochecer
recorrió las ciudades
y se fue a esconder
en una cueva oscura
de una montaña olvidada.
Un grito dio mi alma
solitaria y antigua...
Un grito silencioso,
sin bemoles, sin rima...
Fue un grito de angustia
desesperado y triste.
Agonizante grito,
que estremeció la penumbra.
Isabel Furini
***
O VINHEDO
Oscila o pêndulo do passado entre cachos de uvas e cantos.
O som da concertina sacode a casa,
a avó viaja até o velho povoado
contemplando as fotografias desbotadas do álbum.
Do manto das lembranças colhe risos,
beijos, abraços,
o gosto das uvas e o Sol italiano.
Esse poema de Isabel Furini recebeu o 3º Lugar no Concurso da Universidade Federal Fluminense - Niterói/Rj, 2011.
Semana Literária: Recital Poético de Isabel Furini - Foto SemeArte |
As guelras do tempo
Respiram,
transpiram
infinitos sonhos
e os relógios moles já nada registram
e em seu descontrole
derretem (derretem e choram)
choram as tristezas de todos os homens.
Esse poema do livro "Os Relógios de Dalí" de Isabel Furini.
Amaury Nogueira, Isabel Furini e Arriete Rangel de Abreu Fotografia de Decio Romano |
revolotean los pájaros del sueño
bailan las imágenes
sobre los párpados cansados
abren sus corolas
las flores de los jardines
perfilados
en la línea del horizonte
sobre las altas montañas
e inundan el alma de esperanza.
Isabel Furini
Isabel Furini no Recital Poético - Foto SemeArte |
Sonha com poemas
e acorda na noite,
escrevendo com os dedos
versos no ar.
Adora
navegar sobre ondas de folhas em branco,
velejar nos cadernos novos,
pular sobre areias de palavras,
correr na praia procurando o Verbo.
Livros, cadernos, papéis e mais papéis...
Continua a lutar com ondas indomáveis,
organiza os termos,
mas só ancora no oceano dos sentimentos.
Nesse instante,
o poeta compreende o poder do caos primordial.
(Esse poema de Isabel Furini recebeu 1º lugar no Concurso de Poesia de São José dos Pinhais, PR, em 2002. E foi escolhido para o Projeto Leitura no Metrô de Belo Horizonte (MG)
Arte Digital de Isabel Furini |
Flores en las manos
en el alma
y en el músculo cardíaco
flores en la superficie
del espejo
de la vida
flores
bajo el Sol del medio día
y en las horas de oscuridad
flores
para decir: “yo te amo"
y flores
para pedir perdón.
Isabel Furini
Arriete Rangel de Abreu, Pedro Marotta (Cônsul de Argentina) Josh Berveglieri e Isabel Furini - Foto SemeArte |
Son barcos azules
o abanicos para las noches de verano?
son brazos del tiempo?
son brújulas de la civilización?
son cometas del firmamento?
son libros antiguos?
son portales de mundos paralelos
o son tótems dibujados en laberintos de silencios?
En el libro de la Vida
los relojes de Dalí son truncadas páginas
de tiempos venideros
y rugen en el silencioso escenario
de los sueños futuros
alterando las dimensiones del espacio-tiempo.
Isabel Furini
Isabel Furini é escritora, poeta, palestrante e educadora. Autora de 35 livros, entre eles, “Os Corvos de Van Gogh” (poemas) Editora Instituto Memória, Curitiba, 2013 e “,,, e outros silêncios”. Participou de Antologias poéticas em Portugal, Argentina e Chile. É membro da Academia de Letras do Brasil/Paraná. Foi nomeada Consulesa da Academia Poética Brasileira; recebeu Comenda Ordem de Figueiró e Embaixadora Internacional e Imortal da Poesia pela Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura do Brasil, em 2015; Embaixadora da Palavra pela Fundação Cesar Egido Serrano (Espanha). Recebeu 1º Lugar no Concurso da Coninter, em Portugal, 2015; 1º Lugar Concurso da Academia Campolarguense de Poesia/PR, 2013; 1º Lugar Concurso da Academia de Letras Itapemense, SC, 2010; 1° Lugar no Concurso Internacional Missões/RS, 2005; 1° Lugar no Conc. Est. de Poesia de São José dos Pinhais/ PR, 2002; 2º Lugar: Concurso da revista Katharsis da Espanha, 2009, e 10 Menções Honrosas.
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