CONSCIÊNCIA
tão leve quanto a cauda da lua
é o trânsito amargo amarelo
fênix e vasto da sua ausência
absinto de alegria vê-la vergada
branca e nua
sem o diáfano azul de suas sombras
ampliando o corredor dos muitos dias
a varrer o vento e voar o sol
madrinha de cânticos e estribilhos
límpidos e lívidos
- um princípio de consciência.
Jandira Zanchi
ORTODOXO
posso ouvir o solo - tão agudo -
violino em decrescente ponto de ebulição
levantado no arco e na arca
sonâmbulo e seco
sem crases e prolixos entraves
vagando pela arte e pela frase
maiúsculo vibrante ortodoxo
. .......alongado na multidão .........
Jandira Zanchi
EXTENSÃO
nuvens nostálgicas de um vigor maciço nesse
horizonte de reticências...
se enfileiram as tímidas vogais da despedida
meio rasgadas e certamente corrompidas
dos lamentos incoerentes
amassados rasgados despudorados e sem véus
sempre reprovados nas mesmas cenas
cenários das estórias mal contadas
sem misericórdia das feras/vítimas
antagonistas alpinistas
e todos os istas e revistas
(que preguiça)
opróbrios empurrados
de gerações e solventes
a enxurrada...
no sábado a noite pipoco uma pipoca
espetáculos rinocerontes de verdade
enquanto espio uma janela de estrelas
- aonde acumulo vazantes e sonhos –
na encruzilhada intuo o porto e o azul
de um mar eterno retorno e imagem
o ar é fresco na extensão.
tão leve quanto a cauda da lua
é o trânsito amargo amarelo
fênix e vasto da sua ausência
absinto de alegria vê-la vergada
branca e nua
sem o diáfano azul de suas sombras
ampliando o corredor dos muitos dias
a varrer o vento e voar o sol
madrinha de cânticos e estribilhos
límpidos e lívidos
- um princípio de consciência.
Jandira Zanchi
Obra da artista plástica Claudia Agustí |
ORTODOXO
posso ouvir o solo - tão agudo -
violino em decrescente ponto de ebulição
levantado no arco e na arca
sonâmbulo e seco
sem crases e prolixos entraves
vagando pela arte e pela frase
maiúsculo vibrante ortodoxo
. .......alongado na multidão .........
Jandira Zanchi
EXTENSÃO
nuvens nostálgicas de um vigor maciço nesse
horizonte de reticências...
se enfileiram as tímidas vogais da despedida
meio rasgadas e certamente corrompidas
dos lamentos incoerentes
amassados rasgados despudorados e sem véus
sempre reprovados nas mesmas cenas
cenários das estórias mal contadas
sem misericórdia das feras/vítimas
antagonistas alpinistas
e todos os istas e revistas
(que preguiça)
opróbrios empurrados
de gerações e solventes
a enxurrada...
no sábado a noite pipoco uma pipoca
espetáculos rinocerontes de verdade
enquanto espio uma janela de estrelas
- aonde acumulo vazantes e sonhos –
na encruzilhada intuo o porto e o azul
de um mar eterno retorno e imagem
o ar é fresco na extensão.
Comentários
Postar um comentário