Bioma
Eis um lugar importante.
Repleto de arvoredos
Morros, riachos e aves...
E animais habitantes
Onde secretos enredos
Se desenrolam suaves.
A água vem sempre pura
Filtrando-se pelo espaço
É sua maior riqueza.
Noites úmidas, escuras
A guardar em seu abraço
A vida e sua beleza.
Semear
Agindo à-toa
E tenho plantada
Uma árvore boa
No meu caminho.
Ela dará flores
Para alegrar,
Seus fortes odores,
Seus espinhos.
Reage o tempo
E planto no peito
O maior sentimento
De frutos do bem.
Sombra haverá
No chão que estiver
No caminho irá
Abrigar alguém.
12.06.1983
Sempre o sonolento
E descansado arvoredo
Permite a cantiga do vento
E a magia do prado.
O bosque e o prado unidos
Na embriaguez de uma tarde
Tornaria a retratar-se
O que sempre fez sentido.
Quase nunca houvera
Entre as brisas perfumes tanto
Percorrendo a primavera
E os galhos do campo.
O bosque pelo segredo
Reservado em sua essência
Resultaria a esperança
De um tempo de sossego.
Por órbita, à lua
Por entre o perfume que foi-se
No meio do vácuo flutua
Rainha da noite.
Decio Romano
Água de Banho
Água escorregadia
Distrai o pensamento
Leva embora o momento
E dissolva esta imagem.
Que seja uma magia
De nobre realidade
Traz de volta a liberdade
Para o mundo da origem.
Ou pela harmonia
Pela sua virtude
Traz de volta a juventude
Uma nova roupagem.
19.11.1980
Decio Romano
Iniciou nas letras publicando em jornais de Curitiba, na década de 80, onde mora. Jornalista e poeta atuante com seis livros editados. Participa de movimentos poéticos como autor e pesquisador. Suas obras mais expressivas são: Rua das flores, 2010; Sayonara, contos, 2013 e, Respostas dos Arcanos do Tarô, 2017.
Eis um lugar importante.
Repleto de arvoredos
Morros, riachos e aves...
E animais habitantes
Onde secretos enredos
Se desenrolam suaves.
A água vem sempre pura
Filtrando-se pelo espaço
É sua maior riqueza.
Noites úmidas, escuras
A guardar em seu abraço
A vida e sua beleza.
Semear
Agindo à-toa
E tenho plantada
Uma árvore boa
No meu caminho.
Ela dará flores
Para alegrar,
Seus fortes odores,
Seus espinhos.
Reage o tempo
E planto no peito
O maior sentimento
De frutos do bem.
Sombra haverá
No chão que estiver
No caminho irá
Abrigar alguém.
12.06.1983
Sempre o sonolento
E descansado arvoredo
Permite a cantiga do vento
E a magia do prado.
O bosque e o prado unidos
Na embriaguez de uma tarde
Tornaria a retratar-se
O que sempre fez sentido.
Quase nunca houvera
Entre as brisas perfumes tanto
Percorrendo a primavera
E os galhos do campo.
O bosque pelo segredo
Reservado em sua essência
Resultaria a esperança
De um tempo de sossego.
Por órbita, à lua
Por entre o perfume que foi-se
No meio do vácuo flutua
Rainha da noite.
Decio Romano
Fotografia de Isabel Furini |
Água de Banho
Água escorregadia
Distrai o pensamento
Leva embora o momento
E dissolva esta imagem.
Que seja uma magia
De nobre realidade
Traz de volta a liberdade
Para o mundo da origem.
Ou pela harmonia
Pela sua virtude
Traz de volta a juventude
Uma nova roupagem.
19.11.1980
Decio Romano
Iniciou nas letras publicando em jornais de Curitiba, na década de 80, onde mora. Jornalista e poeta atuante com seis livros editados. Participa de movimentos poéticos como autor e pesquisador. Suas obras mais expressivas são: Rua das flores, 2010; Sayonara, contos, 2013 e, Respostas dos Arcanos do Tarô, 2017.
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