A velhice nos torna conscientes ou covardes
Ouvindo Lendro Karnal falar sobre o tema “A Consciência nos torna covardes”. Em sua fala sempre muito filosófica parei para refletir, quando falou:
-Quanto mais eu envelheço, mais eu tenho medo. A consciência nos torna covardes.
Quando envelhecemos jamais viajamos sem nosso arsenal de medicamentos, casaco, óculos extra, até um bom pedaço de papel higiênico, no caso de não encontrar onde eu precisar dele, o guarda-chuva se faz presente com mais frequência, objeto que não vemos nas mãos de um jovem. Dá-nos a impressão de que o guarda-chuva revela que somos velhos, se chover, o jovem com certeza, irá escapar rapidamente da chuva sem sofrer nenhum pingo.
Sendo assim a ignorância é uma bênção, “quanto menos eu soubesse dos riscos do mundo, melhor eu faria.”
Sem ser prepotente e discutir as palavras do “respeitável Leandro Karnal”, mas cabe aqui uma pequena opinião.
A vida tem riscos e sempre terá, tropeçamos muitas vezes, sofremos e aprendemos, por isso não diria que nos tornamos ignorantes e covardes, porém diante da maturidade adquirida pelas diversidades da vida nos tornamos mais cautelosos. Ignorante seria eu, com mais idade sem ser um bom nadador, sem ser um bom conhecedor das piscinas, jogar-me em um belo salto como se tivesse dezoito anos. O corpo mudou, a resistência já não é a mesma. E sim, devemos temer os perigos que hoje nos são claros. “Envelhecer é como velejar, você não pode parar o vento, mas, pode direcionar a vela para que o vento lhe seja favorável.” E, vamos velejando com cuidado para que o vento não nos leve para o perigo, e, como envelhecer não é algo fácil, com a maturidade conseguiremos manter a vela sempre bem direcionada.
A velhice é o nosso comprovante de experiência, a qual poderemos usar em qualquer situação, onde seja necessária. É normal que tenhamos medo de envelhecermos, porém com o passar da idade adquirimos tanta sabedoria, experiências em todos os campos da vida, e mais, conscientes de tudo que nos rodeia, e seria inoportuno afirmar que nos tornamos covardes por termos esta consciência.
Clarice Lispector já dizia:
- “Eu tenho medos bobos e coragens absurdas.”
Podemos com o passar da idade possuir muitos medos, naturais pelo processo do tempo que vivemos, mas a coragem nos fará grandes e absolutos.
Karnal diz que nos tornamos covardes com a velhice, e Ghandi diz:
“O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não”.
Marli Terezinha Boldori
Acadêmica da AVIPAF
Cadeira: 11
Ouvindo Lendro Karnal falar sobre o tema “A Consciência nos torna covardes”. Em sua fala sempre muito filosófica parei para refletir, quando falou:
-Quanto mais eu envelheço, mais eu tenho medo. A consciência nos torna covardes.
Quando envelhecemos jamais viajamos sem nosso arsenal de medicamentos, casaco, óculos extra, até um bom pedaço de papel higiênico, no caso de não encontrar onde eu precisar dele, o guarda-chuva se faz presente com mais frequência, objeto que não vemos nas mãos de um jovem. Dá-nos a impressão de que o guarda-chuva revela que somos velhos, se chover, o jovem com certeza, irá escapar rapidamente da chuva sem sofrer nenhum pingo.
Sendo assim a ignorância é uma bênção, “quanto menos eu soubesse dos riscos do mundo, melhor eu faria.”
Quadro de Roberto Bona |
A vida tem riscos e sempre terá, tropeçamos muitas vezes, sofremos e aprendemos, por isso não diria que nos tornamos ignorantes e covardes, porém diante da maturidade adquirida pelas diversidades da vida nos tornamos mais cautelosos. Ignorante seria eu, com mais idade sem ser um bom nadador, sem ser um bom conhecedor das piscinas, jogar-me em um belo salto como se tivesse dezoito anos. O corpo mudou, a resistência já não é a mesma. E sim, devemos temer os perigos que hoje nos são claros. “Envelhecer é como velejar, você não pode parar o vento, mas, pode direcionar a vela para que o vento lhe seja favorável.” E, vamos velejando com cuidado para que o vento não nos leve para o perigo, e, como envelhecer não é algo fácil, com a maturidade conseguiremos manter a vela sempre bem direcionada.
Clarice Lispector já dizia:
- “Eu tenho medos bobos e coragens absurdas.”
Podemos com o passar da idade possuir muitos medos, naturais pelo processo do tempo que vivemos, mas a coragem nos fará grandes e absolutos.
Karnal diz que nos tornamos covardes com a velhice, e Ghandi diz:
“O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não”.
Marli Terezinha Boldori
Acadêmica da AVIPAF
Cadeira: 11
Parabéns por mais uma belíssima edição da Revista!
ResponderExcluirContinua extremamente interessante!