Choveu no quintal da minh'alma
Lavando, do tempo, a poeira
Como a réstia do sol na peneira
Intensamente ela voltou a brilhar.
Daniel Mauricio
As imagens do tempo
Ficaram encalacradas
No velho espelho
E o sorriso sem jeito
Ficou imperfeito pela mancha no aço
No corredor semi-escuro
Com ladrilhos em mosaico
Desfilam lembranças
Com chinelos de veludo
E o espelho
Com olhar cansado
Já não guarda mais segredo
Com silêncio centenário
O relógio de parede
Assiste a tudo
Pois já os seu ponteiros
Parados
Marcam um tempo indefinido.
Daniel Mauricio
***
Não sou quero-quero
Mas repito
Até o infinito
Te quero, te quero, te quero...
Daniel Mauricio
Lavando, do tempo, a poeira
Como a réstia do sol na peneira
Intensamente ela voltou a brilhar.
Daniel Mauricio
Fotografia de Isabel Furini |
Ficaram encalacradas
No velho espelho
E o sorriso sem jeito
Ficou imperfeito pela mancha no aço
No corredor semi-escuro
Com ladrilhos em mosaico
Desfilam lembranças
Com chinelos de veludo
E o espelho
Com olhar cansado
Já não guarda mais segredo
Com silêncio centenário
O relógio de parede
Assiste a tudo
Pois já os seu ponteiros
Parados
Marcam um tempo indefinido.
Daniel Mauricio
***
Não sou quero-quero
Mas repito
Até o infinito
Te quero, te quero, te quero...
Daniel Mauricio
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