FRAGILIDADE
Sonhos desvanecidos
Pensamentos fugidios
Palavras dissolutas.
Restos frágeis de uma alma inquieta.
Fissuras em uma vontade inquebrantável
Afirmada na racionalidade lúcida
Na sensatez arguta
Que arquitetam
Inúmeros caminhos
Cuja resoluta escolha recai
Na inevitável felicidade,
Todavia efêmera!
Maria Teresa Freire
Arte digital de Isabel Furini |
Moro no meu silêncio.
Dispo-me dos sons
Permaneço nua a entender
A mudez do meu pensamento
Que nega as palavras.
Vivo no silêncio do mundo
Que me faz descrente
Da balburdia social
Da cacofonia das vozes.
Prefiro
Morar no meu silêncio.
Maria Teresa Freire
DESACORDO
No auge da esperança
Paradoxal
Impostora
Encontro a vã lucidez
A efêmera racionalidade
Que se esvai
Entre brumas das contradições
Entre apegos inúteis
Entre rugidos da inconformidade
Sem o encontro embriagante
Do final convulsionado
Transformador
Glorioso!
Maria Teresa Freire
MARIA
TERESA MARINS FREIRE
Doutora
em Comunicação e Saúde (PUCPR), Mestre em Educação (PUCPR).
Jornalista.
Professora universitária de Comunicação Social. Artista plástica.
Poetisa. Escritora com livros publicados, participações em revistas
científicas, em
congressos nacionais e internacionais e
em vários sites literários e em Coletâneas. Membro da Academia
Feminina Mineira de Letras (AFEMIL); da Academia de Letras do Brasil
(ALB - RJ); da Academia Internacional de Letras, Artes e Ciências
(ALPAS 21 - RS); do Movimento Nacional Elos Literários (BA); do
Centro de Letras do Paraná e da Academia Paranaense da Poesia.
Acadêmica (Cad.22) da Academia Luso Brasileira de Artes e Poesias e
Diretora de Comunicação (ALBAP). Presidente Coordenadora da
Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, Coordenadoria
Paraná, AJEB - PR.
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