Entrevista com Elieder Corrêa da Silva





Nossa entrevistada é a escritora Elieder Corrêa da Silva.

Elieder Corrêa da Silva, brasileira, residente e domiciliada em Curitiba, PR; graduada em Letras Anglo Portuguesa; cursou Filosofia na UFPR; estudou Historia da Arte no Museu Alfredo Andersen, no Solar do Barão as técnicas em gravura e, na Casa da Cultura em Joinville, SC. Estudou História da Arte voltada para à crítica; onde recebeu menção honrosa na técnica de xilo, participou de coletiva em Florianópolis, SC e, em Curitiba; foi Secretaria de Educação e, presidente do Conselho dos Direitos da Criança e Adolescente em Garuva. SC; é membro da Liga de Defesa Nacional – LDN e compõe a diretoria eleita, gestão 2.019/2.020; é associada e secretária do Centro de Letras do Paraná; faz parte do Coletivo Marianas, do Centro Paranaense Feminino de Cultura, pertence à Nobiliárquica e Nobilíssima Ordem do Sapo com o título de “ Baronesa de Quatro Barras”; tem livro de poesias publicado com selo Marianas, participou de várias antologias; é membro da Cultive com sede em Genebra; da Literarte – Associação Internacional de Escritores Lusófonos e, participação em várias antologias: ano passado publicou em parceria com a escritora Izabelle Valadares Mattos, a obra “Contos Indígenas Para Crianças”, está com dois livro no prelo a serem lançados este ano.

Quando começou a escrever poesia?

Desde quando escrevo, está registrado em minha memória, ouvir minha irmã dizer: “ quando a mamãe ver, vai ficar braba”... eu fizera garatujas na parede com carvão; tive de limpar. Também garatujava na terra. Já reconhecia algumas palavras quando fui para o primeiro ano escolar. Então, penso que sempre escrevi e essa atitude perpetuou-se em mim. Escrever, escrever, escrever e ler o escrito de outros escritores.


Fale de seus poetas preferidos.

Sempre ouvi muitas histórias dos irmãos Grimm e fábulas de Esopo; depois de alfabetizada as lia. A partir de meus dez anos comecei ler poesias dos três períodos do romantismo e os parnasianismos; principalmente Olavo Bilac. Nessa idade lia também os contos de Raquel de Queiroz, estes chegavam às minhas mãos pela minha irmã maior que também gostava de ler. Aos poucos fui conhecendo outros poetas e escritores brasileiros e estrangeiros.
Dos brasileiros gostei e gosto de Manoel Bandeira, Quintana, Augusto dos Anjos, etc.,
Estrangeiros: John Donne, Baudelaire, por gosto desses, acho que recebo influência.


Como é seu processo criativo?

Tudo que escrevo reviso. Acho que poucos escritos meus não sofreram revisão, toda poesia deve e merece ser revisada, dificilmente público a original.

Você participa de Academia e Centros culturais?
Não comungo com academias. Existe acadêmico que nunca publicou livro, ou sequer publicou em antologia.
Pertenço a algumas associações: Centro de Letras do Paraná, Centro Paranaense Feminino de Cultura, Associação de Jornalistas e Escritores, Coletivo Marianas, Associação Cultive, com sede em Genebra e outras.



Você tem alguma técnica para escrever poemas?

 Sobre técnicas que porventura uso ao escrever poesias. É o “Sopro Divino”, é a inspiração, são as palavras que escolhem serem reveladas, elas naturalmente se expressão; se eu pensar muito o que escrever não consigo revelar o que tenho interiormente.
Existe os momento up; não sei dizer quais os pontos fortes no que escrevo, isto porque às vezes, são hilários em outros dramáticos, então deixo por conta de quem lê fazer a leitura e interpretação, penso ser o melhor caminho. E de tudo que escrevo, o melhor é saber da felicidade da criança em conhecer a mim escritora, ganhar o livro e andar com ele por vários dias, mostrando o autógrafo dedicado a ele. Isto não tem preço, é divino.



Já recebeu e-mails de seus leitores?

Quanto a receber correspondência de alguém que leu algum livro meu, penso que é quase impossível haver comunicação com quem compra livros. Quando muito há interação por ser pessoa conhecida, ou da família. Fiz lançamento em escolas, recebi desenhos dos alunos, foi o máximo.



Como iniciou a sua carreira de escritora?

Comecei minha carreira de escritora verdadeiramente, publicando em antologias. É prático e sem trabalho, você escreve, paga, envia para os responsáveis, às vezes, dependendo do contrato, recebe-se alguns livros e ponto. Em outros casos, mais cruéis para o escritor são: você escreve, paga e se quiser livros tem de comprar. Isto é muito triste.
Publique meu primeiro livro com o título “ Por Acaso Simplesmente “, através do Coletivo Marianas, com o lindo selo Marianas; ano passado publique o segundo livro “ Sem Formalidades” - poesias e xilogravuras. Foi produção totalmente independente.
Os contos infantis ( dois), publique em parceria com minha amiga Izabelle Valadares, o primeiro: Contos Indígenas para Crianças e Lua Medrosa.



Fale de seus projetos para 2021.

 
Tenho projeto para 2021 de publicar mais um livro com poesias e talvez um com contos; nos intervalos pretendo viajar, continuar escrevendo e na medida do possível participar de encontros via interne.

Entrevista realizada por Isabel Furini

Comentários

  1. Bim dia, ótima entrevista!Parabéns a Elieder e a Revista Carlos Zemek! Abraços, Vanice Z.

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