Na páscoa judaica
Celebra-se a libertação do povo hebreu
Que no Egito foram escravizados
Fato este que há 3.500 anos aconteceu.
As palavras de Moisés não convenceram
Necessitando das dez pragas
Sobre os egípcios sobrevir.
Só assim depois de tantos sofrimentos
Que o Faraó ordenou o povo hebreu a sair.
Às pressas saíram carregando
Os pertences que podiam levar
Nem o pão e nem o vinho
Tiveram o tempo necessário para fermentar.
É por isso que até hoje
Na celebração se come
O matsá que é o pão fininho e sem fermento
E o vinho fermentado também não pode ser
O zeroá que é um pedaço de osso com carne tostada
Que o sacrifício está a representar
O maror que é a raiz ou folha amarga
Também não pode faltar.
Pode também ser servido
O charósset que é uma pasta com mistura de uvas e nozes
E água salgada simbolizando as lágrimas derramadas
Que é usada para as batatas cozinhar.
Mas também o beitzá deve ser comido
Que nada mais é do que ovo cozido
Que a esperança está a simbolizar.
A noite de início da páscoa
Dá-se o nome de Sêder
Onde a leitura do Hagadá é feita
Para que a história da libertação
Possa de geração a geração perpetuar.
Depois de anos de escravatura
No mês de Nissan a liberdade surgiu
Mas diante do Mar Vermelho
O povo temeroso quase sucumbiu
Coube a Moisés o toque do cajado
E as águas se abriram em muros
Para que o povo passasse seguro
E assistissem de longe e com júbilos
Os seus opressores entre as águas sumir.
Daniel Mauricio
Imagem gerada pela IA do Bing |
Comentários
Postar um comentário