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Rio Tejo
De onde estou o mundo vejo
Brilhando lá fora pelo clarão
Luzes a iluminar o ímpar Tejo
Fechado estou, sufoca o coração
Um besouro escorrega pela
Janela entreaberta e foje
Voando, rasante atropela
A brisa que perfuma o hoje
E cruzando, caracóis de ruas
Pelo Tejo, buscando o mar
Um veleiro navega às escuras
Abrindo horizontes a sonhar
Lembranças portuguesas carrega
E ao mundo o exemplo delega
Atilio Andrade
Acadêmico da AVIPAF - Cadeira 45
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