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Mulher negra
Sou mulher,
Sou preta, sou negra
Sou o que quer
Não fujo a regra
Sou boleira,
Sou mãe...Sou caipira
Sou goteira
Que molha, e inspira
Sou advogada, sou juíza
Meu julgamento é justo
Defendo a todo custo
Sou professora que realiza
E ensina a negra igualdade
Que a vida de desigualdade
Tenta pintar a igualdade
Nos degraus que não sossega
Mas sempre repito,
Com ênfase no meu grito,
Sou preta, sou negra!!!
Não fujo, não nego!!!
Atílio Andrade
Nobre expressar que diante da poesia brilham os predicados para simbolizar o tempo com um especial alicerce de conquistas perante a sociedade. Parabéns ao poeta Atílio que enriquece a literatura. Abraços abençoados: Carmenatureza.
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